Autoestima: O que a ciência revela vai muito além do "senso comum"
- Psicóloga Poliane Soares
- 3 de jun.
- 2 min de leitura
Atualizado: 4 de jul.

Por que autoestima não é só ‘se amar mais’ um olhar científico:
Muitas pessoas acham que ter autoestima é simplesmente se amar mais, se elogiar no espelho ou repetir frases positivas todos os dias. Mas a ciência mostra que autoestima é um conceito bem mais profundo e complexo. E entender isso pode fazer toda a diferença para quem quer realmente fortalecê-la.
O que a autoestima significa, de fato?
Autoestima é, basicamente, a forma como nos vemos e avaliamos quem somos. Ela é construída ao longo de toda a vida, desde a infância, e tem várias dimensões:
🔹 Autoimagem – como você enxerga a si mesmo (suas qualidades, seus pontos a melhorar).
🔹 Autovalorização – o quanto você acredita que merece amor, respeito e coisas boas.
🔹 Autoconfiança – a segurança que você tem para lidar com desafios e tomar decisões.
Esses três aspectos se misturam e formam a autoestima. E ela não depende só de “gostar mais de si”, mas de muitos outros fatores.
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O que a ciência diz sobre a autoestima?
Pesquisas mostram que autoestima está relacionada a:
✅ Histórico de vida – experiências de infância e relações com pais e cuidadores influenciam muito.
✅ Ambiente social – amigos, escola, trabalho e como nos sentimos incluídos ou aceitos.
✅ Autocrítica e autocompaixão – como lidamos com nossos erros e desafios.
✅ Sentimento de competência – quando sentimos que somos capazes de fazer o que nos propomos a fazer.
Então, autoestima não é só olhar no espelho e dizer “eu me amo!”. É um conjunto de experiências, crenças e atitudes que se constroem ao longo do tempo.
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Por que não basta “se amar mais”?
Quando falamos apenas em “se amar mais”, deixamos de lado todo o caminho de autoconhecimento, autocuidado e construção de uma autoimagem saudável. Às vezes, a pessoa tenta repetir frases de amor-próprio, mas, por dentro, ainda sente insegurança, culpa ou medo.
Além disso, a autoestima não é estática. Ela pode mudar em diferentes momentos da vida, dependendo do que estamos passando. Por exemplo, um término de relacionamento ou uma demissão pode abalar nossa autoestima, mesmo que a gente tente se amar mais.
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Como fortalecer a autoestima de verdade?
A boa notícia é que autoestima pode, sim, ser trabalhada e fortalecida. E vai além de frases positivas. Envolve:
💡 Autoconhecimento – entender quem você é, seus valores e seus limites.
💡 Aceitação realista – reconhecer suas qualidades e também onde você quer melhorar, sem se cobrar perfeição.
💡 Cuidar do corpo e da mente – sono, alimentação e movimento físico são fundamentais.
💡 Conversar sobre o que sente – compartilhar suas dúvidas e dores com pessoas de confiança ou com um profissional.
Esses passos ajudam a construir uma autoestima sólida, baseada na verdade e no autocuidado.
Conclusão
A autoestima é essencial para viver com mais equilíbrio e bem-estar. Mas ela não é só um “se amar mais” – é um processo profundo que envolve autoconhecimento, aceitação e a forma como você se relaciona com o mundo.
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